terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Caminhar em Tempestades

Sofre a separação em ódio e dor de topada
no dedão com sangramento e unha cravada.
Abondanado sem explicação,
em noite de chuva, raios e trovões.
Só há pensamentos de maldades,
procurando uma explicação para tamanha desilusão.
Tropeços em buracos de lama,
sapato e calça molhada e cheiro de prudidão.
Está só, não há multidão para o consolo,
ou um único amigo para dar apoio.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Sangue da Terra

Nunca, nunca caia, apenas olhe em volta,
faça com vontade e sem piedade.

A carne sangrando,
no ventre da terra,
beba e terás vida eterna.
O poder do olhar.
Ver o futuro, conhecer outros mundos.
Ser vagabundo em eternas orgias.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Concurso nacional de poesia da editora VIVARA

O poema Beira Mar do meu livro SIMPLES POESIAS POEMAS SIMPLES, foi selecionado para fazer parte da coletânia POETIZE DA EDITORA VIVARA.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FLIPORTO OLINDA

MAIOR EVENTO CULTURAL DE PERNAMBUCO
Literatura a toda prova, noites brilhantes em ceu de jardins
enluaradas ruas com cheiro de jasmim.
Escritores vem e vão
nas ladeiras encantadas.
Versos sem refrão.
apenas a sutileza do coração.

domingo, 16 de outubro de 2011

HORAS

Altas e tardes em hora morta,
suportando o calor,
vendo sombras.
Passos de tamancos,
escada fala.
São visitantes das altas horas,
Percebo o nascer do novo dia,
já se passaram vinte quatro horas.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MINUTOS

Só um dia,entre semanas,
espera longa e cansativa,
desejo ardente de um encontro,
nem que dure minutos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO

Início, dia 23 se Setembro

Centro de Convenções de Pernambuco
Olinda PE
Espaço que oferece oportunidades aos escritores locais de terem suas obras conhecidas e comercializadas. Principalmente pelo incentivo dado pelos governos, estadual e municipais que oferecem aos professores bônus, para compras de livros.

BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUCO

Os meus livros vão está à venda, nos stands do SINTEPE E CELEDITORA.
CENTRO DE CONVENÇÕES DE OLINDA.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Fadas 1

Processo de escesso de viagens,
transcendental e imagens lúdicas.
Milhares de cores, e um tom de rara beleza.
Humanos sonolentos e febris,
caminham em trilhas iluminadas.
Fadas aladas perseguem em procissão inusitada,
abrindo estradas enluaradas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Portal

 O portal está aberto,
inquieto chamando atenção,
mostra vários caminhos.
Limbo,inferno e outra dimensão,
fica o desejo de outra opção.
Ficar é o plano A,
driblar a morte,
antes que ela empurre,
e sem dá opção.




VAZIO...  VAGO...







       RELUZ...               BRILHA.



                             SALVA A ALMA,
                             VOLTA AO LAR.




























quarta-feira, 20 de julho de 2011

TENTAÇÕES POÉTICAS

O NOVO LIVRO ( TENTAÇÕES POÉTICAS ), SERÁ LANÇADO NO PRÓXIMO MÊS (AGOSTO), EM OLINDA, NA SEDE DA SODECA ( QUATRO CANTOS), NO FESTIVAL A LETRA E A VOZ, ( RECIFE ). SETEMBRO, NA FUNDAÇÃO JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA ( JOÃO PESSOA ) E EM CAMPINA GRANDE, LOCAL E DATA EM ABERTO, TÃO LOGO TENHA AGENDADO, DIVULGAREI NO BLOGGER. COMPRAS PELO EMAIL: joaoolinda08@yahoo.com.br.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma Flor

Derramei rios de lágrimas
em vales de solidão.
Arrebentei a alma
corpo vazio em ninho.
Por mim traíres
ao beijar uma flor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vida

Felicidade! emoção e vida,
sinta a luz, o ar, o caminhar.
Horizontes a conquistar,
sabor de uma boa comida,
cheiro de uma flor,
emoção de uma bela companhia.
Visão de nuvens abrasando o sol,
vermelho, vermelhão de uma noite anunciada.
Estrelas desfilam em névoas,
desfile de astros desbravando a madrugada.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Suiça

Montanhas no centro
brancura na alma.
Ventos em vozes altas
defendem a natureza
de rara beleza,
atestando o poder da criação.

Estações de inverno
milhares de desejos
te vejo em cartões postais
vales encravados com florestas, raios e trovões,
defendem a natureza
de rara beleza,
atestando o poder da criação.

Línguas faladas
em cantões,
babel de nações.
Riquezas guardadas em números,
horários em séculos de segundos,
que não atrasa.
Defendem a natureza
de rara beleza,
atestando o poder da criação.

domingo, 5 de junho de 2011

Loucos

Loucura em plena velocidade,
antes de atingir maioridade.
Ouvidos em sons,
músicas de péssima qualidade.
Visão de duplicidade,
acelerador em baixo, baixa concentração.
Mundos de imaginação,
êxtase e crak, é legal a imaginação.
Percorre na contra mão,
volante livre,
leis inexistentes, viva a nação.
Batida na próxima avenida,
morte nas engrenagens.
Os números fatais da rebeldia,
jovens nunca mais.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Voz Alta

Não espante os entendidos
serás mau visto.
crias um inimigo,
entre dezenas de amigos.
falas com rigor,
em minuciosas palavras.
Arrastas os da ala esquerda,
pois os da situação,
sempre ti ouvirão.
Pede o perdão,
e esquece a distração.
Sempre terás coragem,
os excessos esquecidos.
Haverá sempre um ombro amigo,
calas todos os inimigos.

domingo, 29 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL,UM CORTE NA VIDA

NO PRÓXIMO DIA 5 DE JUNHO, AS 15H, PRAÇA DO CARMO, OLINDA, EVENTO EM DEFESA DA VIDA E DO MEIO AMBIENTE.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Planos da Vida

Maldição, eternas dores e um plano infalível
que não deu certo.
Pensei que faria sucesso,
mera ilusão.
Fui roubado por minha imaginação.

sábado, 21 de maio de 2011

Projeto Cultural Cadeiras Nas calçadas

Na noite passada, no pátio da igreja de São Pedro (Olinda), foi realizado o projeto cultural,Cadeiras nas Calçados, em  que se apresentaram cantores, poetas e músicos, que contribuem diretamente com a sena cultural da cidade de Olinda e do estado de Pernambuco.
Vale destaque: O gaitista Geraldo Azoubel, o guitarrista Gordo de Olinda, o cantor Edy Carlos a vocalista índia da tribo fulniô Carmem e o poeta e contista João Cavalcanti, além da turma do Programa Estuário da Rádio Folha FM.

sábado, 14 de maio de 2011

PROGRAMA ESTUÁRIO RÁDIO FOLHA FM

Nesta Segunda feira, no programa Estuário da Rádio Folha FM, 13 horas, estarei falando do meu novo livro (TENTAÇÕES POÉTICAS), e da cena cultural de Olinda.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CD de Frevorock

Foi um sucesso o lançamento do CD do guitarrista Gordo de Olinda, na biblioteca de Olinda.
Título do CD: Tá esperando o que?
em que o cantor musicou três poemas do meu livro Simples Poesias Poemas Simples, fiquei contente pois os mesmos viraram frevo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vago

Tudo é luz
Não estou mudo
Surdo fico no submundo
das palavras.
Irritado com músicas altas
pancadas de concreto
de mil toneladas na cabeça.

Tudo é sombras
olho vivo
risco de navalha
no inimigo
procuro abrigo
em tua existência
acalanto sem refrão.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Coletânia Poética do SINTEPE

Terça Feira (26 de Abril ), no Teatro de Santa Isabel centro do Recife, será o lançamento da Coletânia Poética do SINTEPE.
RESULTADO DE UM CONCURSO NACIONAL, com a participação de mais de novecentos poetas de todo o país, em que foi selecionado os 20 melhores poemas. Pela segunda vez tive o prazer de ser um dos escolhidos para a coletânia, com o poema APENOPE.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Agonizante

O peso que maltrata
a dor tirana
repudia a alma
suor de sangue
lambida de cão vira lata
saudade ingrata
paisagens esquecidas
o fim de tarde que aborrece
estica rasga a pele
nada acontece
é fim da picada
estrada longa e vazia
aviso que não será
o fim da agonia.

domingo, 3 de abril de 2011

Efémera Visão

Infância lúdica, viagens e paisagens
tempos que não se esquece.
A paisagem envelhece
muda-se tudo
são outros mundos.
As lembranças da cápsula do tempo
em efémera visão.
Dialogo com a mente
que não mente,
relembra parentes já ausentes.
Ruas esquecidas
árvores retorcidas
esquinas que não mas existe,
bancos de praça resistem
de ferrugem milenar.
Há um século no tempo
da existência,
voltarei antes do novo século acabar.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Reno e Hurr

Reno deslisa oeste
mancha de oceanos
porto de muitos mapas
a ferro e carvão.
Estrada da natureza
via da nobreza
e grande industrialização.
Encontra irmão
Hurr tributário
que facilita a navegação
rasgando fronteiras
em suas entranhas
não há nações.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quintal Armorial

Não só de cão
frutas no pomar
é um quintal.
O meu é armorial
bem te vi,vejo logo ali
na mangueira num pedestal.
Pintasilva, sabiá sempre a cantar
para um noivo encantar.
Rolinhas a pastar
jabuti sempre enamorado
lagartixa dando bom dia
início de festa
pardal em banho de areia
beija flor encantada
cheirando o que restou da madrugada
rouxinol em disparada
cantando até de madrugada,
diversidade no meu quintal.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Netuno Ressacado

Netuno a vomitar
em ressaca da preamar
tremendo todo
mar avançar.
destruindo tudo
povos orientais
de rostos iguais.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Báltico em Negra Bávaria

Oriente ou Ocidente
posso ficar legal
navegando no báltico
quebrando gelo
em conversa informal.

Floresta Negra
rara beleza
criação da natureza
Wagner como rival
em castelo de realeza.

Bavária de encantos
névoas de sonhos
caminhos estelares
chaminés em lares
fadas encantadas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Gostar

Há um fim
quando estais
longe de mim.

O início
em tarde de lua nova
quando diz que gostas de mim.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Havia amigos do bar

Em que ano tivesse contato com o melhor amigo
sabes o que comentaram?
bate papo agradável em botequim
cerveja  e tira gosto
entre outros rostos
de paisagens de belas moças
em conversas afiadas.
Em risos de piadas
velhas e cansadas
em momentos febris
nas escadas da universidade
com dor de cabeça e ressaca.
Namora na estrada em noite
de lua cheia
banho cósmico e sensação
de estrelas de trono celestial
dois corpos em igual harmonia
aquecem em noite longa e fria.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Atlânico a Navegar

O que atravessar o atlântico
apenas navegar?
enfrentar o mar
cortando ondas
nuvens, tempestades
sol e brisa a navegar.

Há um continente
antes da Europa chegar
povos que enfrentaram
o mar.
Nada a conquistar
Foram obrigados a navegar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Berlim em Sonho

Talvez um dia possa caminhar
pela madrugada em tuas imensas avenidas
abraçar o portão
percorrer o resto do muro
ser ocidente no dia
a noite oriental.
Caneca cheia da preta
salsicha apimentada
no quiosque da praça
curtindo as loiras
olhar concentrado no belo visual.
Língua que não falo
mas os gestos e a camaradagem
em entendimento de cidadão.
No campo somos parecidos
apesar de jogarem de uma forma não convencional
porém sempre da certo.
O sol sei que aparece
em claro dia de um brilho só
tenho certeza da nobreza de um dia
está presente.
Não no verão
quero saborear a noite fria
em boa companhia
em mesa farta e boa bebida.
Se possível ver o novo dia
com alados em companhia
aromas da natureza
em rara beleza da criação.

Tentando todo dia

Não há nada igual se pensas como marginal
repudiando os acontecimentos do dia
fingindo inocência.
Bate na cabeça
antes que o teu cérebro apodreça
e adormeça para sempre
fingindo ser gente.
Como desviar caminhos se continuas insegura?
vai para rua se desnuda de qualquer feiura.
É certo o temor da própria loucura
pensando em perder peso
com a dieta da lua.
O espelho é fiel com tua idade
essagera na maquiagem
que as linhas do tempo desaparece
em ridículas cores de arco-íris centenário.
Vestuário ultrapassado
da geração de bandos da lua
hoje germes de rua
vendendo pulseiras e brincos
do século passado.
Raspa a cabeça e faz tatuagem
se livra das culpas
não perde perdão
segue tua viagem
na contra mão do tempo.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tentações o ano inteiro

Turbilhão de amizades
em cinquenta anos de saudades,
em várias cidades.
Centenas de janeiros,
planejando para o ano inteiro.
Fevereiro de emoções
de frevos de corpo suado até o amanhecer.
Março é costume, início de trabalho
o corpo mal acostumado, o que
é alivio é o aniversário.
Abril os olhos para o real
curtindo o rock nacional
em festival, resto de calor
de um verão anormal.
Maio de devoção
abraçando irmãos
fé e desejos
entre os meus.
Junho de milho e feijão
de forró en noites de São João
lembranças de infância
já adormecida em lampejo de saudade
na tenra idade da molecajem.
Julho esquisito de chuvas
relâmpagos e trovões.
férias antecipadas
noites de velas e incenso
sonhando com lareiras
em frios nos sertões,
vinho a comemorar
comidas que só faz engordar.
Agosto a se pensar
ventos fortes e uivos agoirentos
céu cinzento pouco tempo para
ver o sol brilhar, é hora de se organizar.
Setembro florescendo
novos aromas no ar.
conquistas adormecidas
encontros com novas amizades
conversas animadas no bar.
Árvores crescendo
florescendo novas folhas e frutos
ninhos abandonados, novos alados
flutuam a cantar.
Outubro de união
final de ano a pensar,
casa a pintar
novas roupas
animação crescente
zum zum zum de muita gente
transito frenético
poluição no ar,
pouco dinheiro para guardar.
Novembro navegando na contra mão
sonhando com o mar.
O décimo que não dar
em sonhos a realizar,
pulando em detalhes driblando
os cartões e esquecendo
a quem pagar.
Dezembro, o Dezembro
enfim um ano de anos
de tantos Dezembro
que já não lembro dos sonhos
que sonhei, e não sei
se alguns se realizaram
mas é um fim
de um novo começo
eu mereço, não custa nada
a volta  a sonhar
nos poucas décadas que me resta.

Hai Kai

A noite de sonhos
preciso acreditar
sem hora para acordar.

Hai Kais

O lind a sonhar
quer o mar sol
na sé deolinda.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sombrinha do Frevo

Em dois tempos a sombrinha colorida
em tons de margarida
saúda o carnaval
desafiando o frevo
não é um simples adereço
é sim peça fundamental.
É usada pelo passista
do equilíbrio na diagonal
em puro enredo do carnaval.
Não há igual quando
é usada cortando os paços
costurando os versos
de frevos mágicos
de sonhos do carnaval.

ತೊಲೋ ನೋ carnaval


O loco em fantasia de se mesmo

parecido com o diabo encarnado

sandálias de couro coberta de lama

calça em frangalho.

No meio da multidão

pulando escancarado

feito macaco em galhos

o interessante e bizarro

ninguém reclama

0 Carnaval é democrático.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tolo no Frevo 1

Há sempre espaço

para o paço marcado

pulando embriagado

rindo como tolo

esquece o errado

já não sente o cansaço

és bom de paço

em frefo rasgado

esquecendo a solidão.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

  • Olinda é só frevo

Olinda é só frevo

olinda é só frevooo

rasgando a solidão

na multidão desapareço

rasgando a solidão.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amigos da Leitura

Concurso literário voltado para alunos da Rede Municípal de Olinda
Contos e Poemas
Os melhores 30 poemas e 30 contos, selecionados para a edição
da coletânia.

Coletânia

Amigos da leitura
Projeto voltado para incentivo ao ato de lê,voltado
para alunos da rede municipal de Olinda, através de
concurso de poemas e contos, para edição de uma coletânia.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Olinda Linda Minha

Ladeiras de passos
passado ritmado.
Ruas de sobrados
casas de telhados.
Portas e janelas
entre olhares de moças belas.

Becos e vielas
jardins perfumados
sinto o cheiro dela.
Barulho de sandálias e sapatos,
em ruas de pedras.

Mar a vista de noite inluarada
vontade e desejo
de banco de praça
com a namorada.

Estandarte frevando
símbolo da agremiação,
orquestra em frevos
no ritmo das batidas do coração.

Entre a multidão
desapareço.
Só a um endereço,
me encontre no frevo
rasgando a solidão.

Amigos 3

Abraçarei a todos
de corpo e alma.
Sentirei a energia
pura e limpa da amizade.
Sentirei saudades
das conversas intimas,
dos segredos compartilhados.
Não há atrasos
quando se gosta
em caminhos de luzes
sempre há a volta.

Amigos 2

Quando estou sozinho
horizontado em ninho
calor de pele
suaviza a solidão.

Vozes são ouvidas
gritos de amigos
desperta do tempo
lembrando da vida.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Amigos 1

A camaradagem é uma prática antiga
sempre ajudando uma mão amiga.
Colaborando com uma mentira,
para salvar uma amiga.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

ERRATA 1

Não há como se livrar dos erros
do cotidiano, se esquece ou vira monstro.
Erros são humanos, crescemos para errar,
somos educados para não cometer o mesmo erro.
Mas as vezes até por desprezo,permanecemos
no mesmo erro.
Somos resultado de um erro da natureza?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

SOMBRAS 5

Tenho a sensação de uma dupla personalidade
as vezes tenho uma grande facilidade de os
sonhos serem realidades.
Penso em tudo,
existe outros mundos.
Quando acontece certos fatos,
percebo que os já presenciei,
são familiares.
Rápidos como o vento,
porém as sombras permanece.
Não se repetem
mas enlouquecem a mente.
Estão presentes
a pele sente
arrepios e medo.
Se me atrevo a acordar
como vou encarar
se não posso parar de pensar.

SOMBRAS 5

Andar pelas ruas em noites de chuvas, sem direção, ao sabor dos ventos e pingos
de água fria, que arrepia todo o corpo.
Sensação de natureza em corpo e alma,
pele molhada, correnteza de cristais.
Passos pra frente e pra trás,
vencendo o caminho sozinho.
Correnteza se forma no pé da calçada,
vira estrada de seres pequenos
em busca de uma nova morada.
Vulto se aproxima com baforadas
imitando a Maria Fumaça.
Guarda Chuva alado
passos são marcados em areia
fria e molhada.
Em que rua existe uma parada
que compense essa caminhada.

sábado, 22 de janeiro de 2011

SOMBRAS 4

Há uma chave que abre a porta, será ela?
alguém me suporta, alem da porta?
espero o fim das horas que sufocam o tempo.
Aguento o cheiro do incenso vindo do Punjab,
enfiado no jarro de jade.
Indiana sensação,
equilibrando taça nas mãos.
Cria-se sombras na porta,
embriagando a visão.
Manifesta o desejo de ir embora,
sem saber as horas,
que devo abrir a porta.

SOMBRAS 3

Lento, muito lento,mas não me arrependo dos últimos passos dados
em minha vida, seja frequentando as igrejas ou nas noites de baladas,
em que o corpo ficava pelo avesso e a mente em luzes estreladas varando as eternas madrugadas.Olhares amigos em copos trocados de mesas embriagadas de novas namoradas.
Conversas animadas de futuros incertos em línguas afiadas.Prevalece as experiências dos que falam em alta voz, não há cor, não há raça, nem regionalismo são todos amigos, as disputas são pelos copos de cerveja, qual a mas gelada, sem se importar se o tira-gosto é bom ou ruim, o gostoso é a farra, entre beijos da amada, entre gargalhadas por nada.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Novo Livro TENTAÇÕES POÉTICAS

Antes do lançamento dois poemas já foram selecionados em coletânia nacional, como também um conto,fica claro a minha preocupação com meus leitores de propiciar uma boa poesia, livre e simples sem artimanhas académicas.
Prefácio:Leocádia da Hora (Secretária de Educação do Município de Olinda)
Apresentações: Marcelo Santa Cruz(vereador do Município de Olinda),Jorge Prestanista(Vereador do município de Olinda),Teresa Leitão(Deputada Estadual de Pernambuco).

SOMBRAS 2

A crueldade é normal quando está com raiva de outra pessoa ou de se mesmo.
No momento sou cruel com minha consciência e quem sabe com a minha alma, que sente o turbilhão de pensamentos vil.Há vão todos para a curva do rio,não sou um imbecil e nem inocente infantil, apenas um humano sano, em desespero de visão.Só sentimos o que está em frente, seja na visão dos olhos ou em sonhos, que muitas vezes se é que lembramos, ao acordar, se é que acordamos, ou estamos em sonhos eternos, e tem soberano se divertindo eternamente.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sombras 1

ASSOMBROSO,TERRÍVEL, É TUDO imaginação
não seja o seu próprio cão.
apodreça na escuridão,
seja um vampiro ou demónio.
Sinta o gosto do sangue em sua língua,
pensa nas prezas de tamanho desumano.
Devore o medo, enfrente a situação,
só vale o que realmente é verdadeiro.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tentações Poéticas

Esse livro, mas o livro Simples Poesias Poemas Simples, como adquirir: acesse joaoolinda08@yahoo.com.br

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SAMPA PAULICÉIA

Caminhadas em Sampa ruas antepassadas de barões
tomar café em esquinas conversas pro ar.
Poluição, barulho quem se importa
é charmoso e gostoso.
Alvoroço de quem vai e vem,
já não há trem, o metrô é o sangue de humanos
em tuas veias dando pulsar a cidade.
Mundo de cidade,de povos mundiais,
abraço de mãe em concreto maduro.