terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Caminhar em Tempestades

Sofre a separação em ódio e dor de topada
no dedão com sangramento e unha cravada.
Abondanado sem explicação,
em noite de chuva, raios e trovões.
Só há pensamentos de maldades,
procurando uma explicação para tamanha desilusão.
Tropeços em buracos de lama,
sapato e calça molhada e cheiro de prudidão.
Está só, não há multidão para o consolo,
ou um único amigo para dar apoio.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Sangue da Terra

Nunca, nunca caia, apenas olhe em volta,
faça com vontade e sem piedade.

A carne sangrando,
no ventre da terra,
beba e terás vida eterna.
O poder do olhar.
Ver o futuro, conhecer outros mundos.
Ser vagabundo em eternas orgias.